A administração é nova, mas os problemas são antigos:
Pedro Parente assumirá o lugar de Aldemir Bendine na presidência da Petrobras
e, entre inúmeros desafios, terá que pagar um valor de R$ 500 milhões em
encomendas com companhias ligadas à Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e que ainda não foi quitado.
O montante diz respeito a máquinas faturadas e não pagas, e também a
equipamentos já produzidos e que estão estacionados nos armazéns das empresas
fabricantes. Em reportagem do jornal “Valor Econômico”, o presidente do
conselho de óleo e gás da Abimaq, César Prata, disse que acha pouco provável um
acordo único que atenda todas as demandas.
A dívida é um problema que está na mesa da presidência da Petrobrás desde o
início de 2015, ainda na gestão de Graça Foster. O diretor da Abimaq considera
que a indicação de Pedro Parente para conduzir a estatal passa a dar
credibilidade à petrolífera, mas afirma que não há ainda indícios de que a
questão das dívidas com as fabricantes de equipamentos será solucionada.
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