A responsável pelo caso de uma jovem de 16 anos que teve
imagens de um estupro coletivo, supostamente ocorrido na zona oeste do Rio, disse que o crime está
comprovado. "Minha convicção é que houve estupro", disse, em
entrevista coletiva, Cristiana Bento, delegada da Delegacia da Criança e do
Adolescente Vítima (DCAV).
O chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, também
tem a mesma opinião. "As imagens retratadas no vídeo mostram mais de uma
voz, fazem narrativa do estupro acontecido antes. Ele toca e manipula a jovem,
que parece estar desacordada. Este ato é um estupro. Este estupro está
evidenciado nas imagens. Se elas forem verdadeiras, e parecem verdadeiras, esse
estupro está comprovado."
Diz que o vídeo também traz a informação do estupro
anterior, "mas não há prova material no vídeo". "A fala dos
retratados constitui um indício, assim como o depoimento da vítima. Não
duvidamos do estupro anterior, mas não temos a mesma robustez das provas."
De acordo com Veloso, o laudo pericial foi prejudicado por causa da demora da
vítima em fazer o registro na polícia e o exame de corpo de
delito. O exame foi realizado no dia 25 de maio, quatro dias após o crime.
Segundo ele, no entanto, o vídeo é suficiente para comprovar o crime. Bento assumiu o caso no domingo (29) em substituição ao
delegado Alessandro Thiers, titular da Delegação de Repressão aos Crimes de
Informação (DRCI). A investigação corre em segredo de Justiça.
Delegada Cristiane Bento |
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