Após a divulgação de suas converas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Romero Jucá anunciou nesta tarde que vai se licenciar do ministério do Planejamento a partir de amanhã e vai reassumir o mandato de senador pelo PMDB de Roraima. Na prática, porém, o peemedebista vai pedir exoneração do cargo, conforme ele mesmo explicou pouco tempo depois. "Tecnicamente vou pedir exoneração e meu secretário executivo (Dyogo Oliveira) assume", afirmou em entrevista no Salão Verde da Câmara dos Deputados, quando se dirigia para a Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Com isso, é o primeiro ministro do governo interino de Michel Temer a se afastar do cargo, apenas dez dias após o PMDB assumir a Presidência da República com a abertura do processo de afastamento de Dilma Rousseff. "Amanhã estarei de licença", disse o peemedebista.
Jucá disse que ficará afastado do governo Temer até o dia em que o Ministério Público ou o Supremo Tribunal Federal se posicionem se há crime crime ou irregularidade na conversa entre ele o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (PMDB). Na conversa, o senador peemedebista propõe um "pacto" para acabar com a Operação Lava Jato. "Não fiz nada, mas não adianta opinar agora", disse o ex-ministro do Planejamento.
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