O setor privado poderá colocar sua bem sucedida
experiência de gestão a serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), cujos ganhos
em eficiência trariam grandes benefícios para os usuários. Uma proposta de
transferência de know-how foi discutida no final da semana
passada entre o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o Movimento Brasil
Competitivo (MBC), que reúne algumas das mais exitosas empresas do país.
PDPs - A associação do SUS com o setor
privado já é utilizada para melhorar a gestão e a incorporação de tecnologias
ao sistema. Entre essas experiências estão as Parcerias de Desenvolvimento
Produtivo (PDP), que são acordos entre instituições públicas e também entre
instituições públicas e entidades privadas. Os acordos são elaborados para
desenvolvimento, transferência e absorção de tecnologia, além de produção,
capacitação produtiva e tecnológica do país em produtos estratégicos para
atendimento às demandas da saúde pública.
A transferência de tecnologia dentro das PDPs pode durar
até 10 anos, e com os acordos, o Brasil passa a deter a tecnologia de produção
de medicamentos voltados para o tratamento de doenças autoimunes, câncer,
hormônio do crescimento e aparelhos para amplificação sonora individual, entre
outros. Desde 2011, foram economizados R$ 2,4 bilhões dos cofres
públicos com a compra de produtos das parcerias.
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