A busca por estruturas leves e versáteis – e mais
resistentes do que as convencionais – é um permanente objeto do desejo de
indústrias como a aeroespacial, a automotiva e a petrolífera. Faz sentido. Um
exemplo: uma aeronave com chapas metálicas menos pesadas, ou encaixes mais
eficientes, apresenta vantagens tanto no desempenho como no processo de
produção. Pois o Laboratório de Estruturas Leves (LEL), do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São José dos Campos (SP), testa várias
tecnologias que perseguem esse tipo de avanço. Uma delas é a “junção por
atrito”. Nesse caso, duas placas de metal são colocadas lado a lado. Um pino as
aquece e mistura suas bordas por fricção – como se estivessem sendo costuradas.
Aplicado em fuselagens, o método torna desnecessário o uso de rebites e pode
até atenuar o efeito da vibração na estrutura dos aviões. Ele elimina ainda as
soldas convencionais, que ampliam em até 80% a fragilidade do material nos
pontos em que são aplicadas. Para desenvolver o sistema, O LEL firmou um acordo
com a Embraer, a Votorantim Metais, a Unicamp (Limeira), a Universidade
Estadual de Ponta Grossa (PR) e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia
(LNNano). “Os jatos da próxima geração, que chegarão ao mercado em 2025,
adotarão de forma ampla essa tecnologia”, diz Hugo Resende, diretor do LEL. Ela
já é utilizada, ainda que parcialmente, em pequenos jatos como o Eclipse.
Agora, quer conquistar os grandões.
Novo e notável
O Laboratório de Estruturas Leves (LEL), do IPT, está entre os cinco mais bem equipados do mundo em seu campo de atuação. Realiza pesquisas de estruturas metálicas e de materiais compósitos (que possuem dois ou mais elementos, como fibras de carbono). Foi inaugurado em 2014, com investimentos de R$ 47 milhões. Ocupa uma área de 4,5 mil metros quadrados (pouco maior que metade de um campo de futebol, como o Maracanã).
Novo e notável
O Laboratório de Estruturas Leves (LEL), do IPT, está entre os cinco mais bem equipados do mundo em seu campo de atuação. Realiza pesquisas de estruturas metálicas e de materiais compósitos (que possuem dois ou mais elementos, como fibras de carbono). Foi inaugurado em 2014, com investimentos de R$ 47 milhões. Ocupa uma área de 4,5 mil metros quadrados (pouco maior que metade de um campo de futebol, como o Maracanã).
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