O Conselho de Ética acaba de
livrar o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) do processo por quebra de decoro
parlamentar por ter dedicado seu voto à favor do impeachment da ex-presidente
Dilma Rousseff, em 17 de abril deste ano, ao coronel Carlos Alberto Brilhante
Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar.
Foram 11 votos para arquivar o processo e apenas um a favor do andamento da
representação.
Os deputados derrotaram o
parecer do relator Odorico Monteiro (PROS-CE), que defendia a continuidade da
representação protocolada pelo PV. O partido pedia a cassação do mandato do
deputado.
Mesmo com a repercussão
internacional do gesto de Bolsonaro, os conselheiros entenderam que o
parlamentar é imune em seus gestos e palavras, independentemente do conteúdo do
discurso. Na sessão desta tarde foi escolhido o voto em separado do deputado
Marcos Rogério (DEM-RO) como parecer vencedor. No documento apresentado ontem,
Rogério defendeu o direito de Bolsonaro dizer o que pensa, sem reprimendas.
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