O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta
quinta-feira colocar no banco dos réus o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL). Oito dos onze ministros da Corte decidiram que o
peemedebista deve ser julgado pelo crime de peculato, desvio de dinheiro
público, por ter usado um lobista da empreiteira Mendes Júnior para pagar
pensão a uma filha que teve fora do casamento.
Os ministros Edson Fachin, relator da matéria, Luís
Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Celso de Melo e a presidente do STF,
Cármen Lúcia, aceitaram parcialmente denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral
da República em 2013, apenas para o crime de peculato.
Os ministros Marco Aurélio Mello e Rosa Weber aceitaram
integralmente a peça acusatória, que também atribui a Renan Calheiros os crimes
de falsidade ideológica e uso de documento público falso. Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski rejeitaram a acusação da PGR integralmente.
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