Ninguém sabe ao certo, mas tudo indica que ela surgiu na
América há mais de mil anos. Os primeiros europeus que chegaram ao continente
descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho
usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo!
Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não
só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que
sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se,
porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira
sobre o fogo.
Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas – até
inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro
com areia quente. O princípio é sempre o mesmo: fazer o grão de milho explodir. O interior do grão está cheio de água, que, sob calor
intenso, se expande até fazê-lo explodir. Popular no mundo inteiro, a pipoca
contém alta quantidade de proteína, além de sais minerais importantes para a
nutrição, como ferro e cálcio.
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