A Aomai (Associação de Oficiais Militares Ativos e Inativos da PM e do Corpo de
Bombeiros) publicou nesta quarta-feira (28) uma carta pedindo que a Prefeitura
do Rio cancele o Réveillon em Copacabana por conta da "grave crise
política e financeira que atravessa o Estado".
Os festejos na praia da zona sul carioca --queima de
fogos e apresentações musicais-- costumam atrair 2 milhões de pessoas e custam
cerca de R$ 5 milhões. O evento também acabou sendo atingido pela instabilidade
econômica, e a prefeitura reduzirá a duração da queima de fogos de 16 para 12
minutos.
A partir desse ano, as despesas com as atividades do
Réveillon em Copacabana não serão mais pagas integralmente pelos patrocinadores,
como ocorria anteriormente. No documento, os policiais e bombeiros afirmam que a
crise nas finanças do Executivo tem gerado uma onda de protestos violentos e
que o Réveillon poderia servir como palco para novas manifestações.
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