O Brasil está prestes a
deixar o grupo dos únicos cinco países que ainda regulamentam a franquia de
bagagem, formado
por Venezuela, México, Rússia e China. No resto do mundo, as companhias aéreas
são livres para decidirem o que fazer sobre a franquia. Como passaram a ser
reguladas pelo próprio mercado, o resultado é que nos países onde há liberdade
os preços caíram e a oferta das passagens atende todos os bolsos, especialmente
aqueles que desejam realmente viajar barato.
No Brasil, todos os passageiros pagam franquia, despachando bagagem ou não. São
23 Kg nos voos domésticos e dois volumes de até 32 Kg nos internacionais. Nos
dois casos, os passageiros poderão levar 10 Kg de bagagem de mão. O custo,
dividido por todos, está embutido na composição do preço da passagem. Em 2016, 30,8
milhões de
passageiros (do total de 88,1 milhões que realizaram voos domésticos) viajaram
só com a bagagem de mão, mas pagaram pelas malas de 57,3 milhões que despacharam. Além disso, em
2015, o peso médio da bagagem despachada por passageiro, quando contados todos
os voos domésticos, era de 11,5 kg; e somente em 0,4% destes voos os viajantes transportaram
os 23 Kg da franquia. Confira este vídeo e entenda como funciona
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