Mais de seis horas após o início de uma rebelião no Centro de Progressão Penitenciária (CPP3)
"Prof. Noé Azevedo", em Bauru (349 km de São Paulo), a
SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou ao UOL, por meio
de nota enviada às 14h30, que 152 presos fugiram durante o motim. Mais tarde,
às 16h50, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que 96 já
haviam sido recapturados. A unidade, segundo o Sindasp (Sindicato dos Agentes
Penitenciários do Estado de São Paulo), é dominada pelo PCC
(Primeiro Comando da Capital). Destinada a detentos do regime semiaberto,
ela tem capacidade para 1.124 presos, mas abrigava 1.427 até hoje.
O número oficial ficou abaixo da estimativa inicial de
cerca de 200 foragidos fornecida mais cedo pelo Copom (Centro de Operações da
Polícia Militar). De acordo com a SAP, a confusão teve início às 8h durante uma
revista de rotina na qual um agente penitenciário teria surpreendido um preso
usando um celular. "A situação foi rapidamente controlada pelo Grupo de
Intervenção Rápida, enquanto que a Polícia Militar atua na recaptura dos
evadidos. Não houve reféns. Todos os presos envolvidos no episódio e os
apreendidos regredirão ao regime fechado", informou a secretaria, segundo
a qual a situação foi contida às 11h30.
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