A criação de empresas no país apresentou desaceleração no
fim de 2016. Em novembro do ano passado, foram abertos 152.943 empreendimentos,
4,4% a menos que em outubro. Os dados foram divulgados hoje (31) pela Serasa
Experian. Apesar da queda no fim do ano, no acumulado de 2016, de
janeiro a novembro, a quantidade de empresas criadas (1.855.901) é 0,2%
superior que a registrada no mesmo período de 2015, e a maior desde 2010
considerando o mesmo período.
De acordo com o levantamento, o aumento do número de
empresas criadas em 2016 foi determinado pelo chamado empreendedorismo de
necessidade. “Com a destruição de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas
que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando a geração de
alguma renda, por conta das dificuldades econômicas atuais.”
A maioria das empresas criadas entre janeiro e novembro
de 2016 é do setor de serviços (62,6% do total). Em seguida, aparecem as
empresas comerciais (28,8% do total) e o setor industrial (8,3% do total). A Região Sudeste lidera o ranking de criação de empresas,
com 963.782 empreendimentos, 51,9% do total de negócios abertos entre janeiro e
novembro de 2016. A Região Sul vem em seguida, com 16,8% de participação e
312.109 novas empresas. O Nordeste ocupa a terceira posição, com 16,7% (309.631
empresas) e o Centro-Oeste registrou a abertura de 160.796 empresas (8,7%) e a
Região Norte, 88.526 ou 4,8% do total.
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