O fim do ciclo de Bernardinho à frente da Seleção
Brasileira masculina foi sacramentado nesta quarta-feira, após uma novela de
quase cinco meses. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) oficializou a saída
do técnico e apresentou o novo nome para a função: o ex-jogador Renan Dal
Zotto, de 56 anos, que trabalhou nos últimos anos como diretor de Seleções da
entidade.
O fim do vínculo foi decisão do carioca, que acumulava o cargo com o comando do
Rexona-Sesc, atual tricampeão da Superliga feminina. O desgaste pelo excesso de
trabalho vinha pesando, conforme seu filho, o levantador Bruninho, já havia
afirmado após o ouro na Rio-2016.
O técnico tinha planos de se manter próximo do time nacional. No caso, seu
assistente Rubinho seria o treinador principal. Mas a entidade não aceitou a
proposta em um primeiro momento. Desde então, aguardou a palavra final de
Bernardinho, que veio nas últimas semanas. A passagem de Bernardinho no cargo
resultou no período mais glorioso da equipe verde e amarela na história. A
Seleção faturou dois ouros olímpicos (Atenas-2004 e Rio-2016), duas pratas
(Pequim-2008 e Londres-2012), três títulos mundiais (2002, 2006 e 2010), oito
taças da Liga Mundial, entre outros.
Antes, com a Seleção feminina, ele já havia conquistado dois bronzes olímpicos,
nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000.
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