Diego Maradona faz as pazes com a Fifa, entra
em campo ao lado do presidente da entidade para um jogo amistoso e, acima de
tudo, sai em apoio à ideia de uma Copa do Mundo com 48 seleções. A reportagem
do Estado revelou que, no último domingo, os cartolas da entidade máxima do
futebol mundial fecharam um entendimento para expandir o Mundial de 32 para 48
times. A decisão será oficializada na terça-feira.
Se existe certa resistência de alguns grandes times e
seleções, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez questão de reunir em
campo nesta segunda-feira jogadores que apoiam a medida, entre eles Puyol e
Batistuta. "A ideia me parece fantástica e genial", disse
Maradona ao responder à reportagem do Estado. "Isso daria mais
possibilidades a países que nunca chegaram a esse nível de Copa, que é tão
genial e lindo e que gera tantos sonhos", afirmou.
Questionado se a qualidade do torneio não cairia, como
diz um documento interno da própria Fifa, Maradona rejeitou a tese. "Pelo
contrário, a qualidade não cai", insistiu. "Seria um campeonato com
muito futebol e assim as pessoas vão voltar a campo", disse.
Nesta segunda-feira, em Zurique, o ex-craque argentino
voltou à entidade que, por anos, ele acusou de ser "mafiosa" e
corrupta. "Estou agradecido aos que me receberam de braços abertos",
disse "Esse é o espírito que quer a nova Fifa e nós, jogadores, queremos
ajudar a fazer uma Fifa transparente, purista e limpa. É o que o mundo
quer", declarou. "O futebol tão corrupto precisa acabar",
defendeu.
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