O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal
Federal (STF), mandou soltar o goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar a
ex-amante Eliza Samúdio. A decisão em caráter liminar foi tomada na
terça-feira, 21.
Em março de 2013, o goleiro foi condenado a 22 anos
e 3 meses de prisão pela morte e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e pelo
sequestro e cárcere privado do filho. O Juízo do Tribunal do Júri da Comarca de
Contagem, Minas Gerais, determinou que Bruno cumprisse regime inicial
fechado, negou o direito de recorrer em liberdade e afirmou que estavam
presentes os requisitos da prisão preventiva, determinada em 4 de agosto de
2010.
A defesa do goleiro apelou da decisão do Tribunal de
Justiça. Ao STF, os advogados alegaram ‘excesso de prazo da constrição
cautelar, uma vez transcorridos mais de 3 anos desde o julgamento, sem análise
da apelação’ e afirmaram tratar-se de antecipação de pena. Os defensores
destacaram ainda ‘as condições pessoais favoráveis do paciente –
primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita’ e pediram a
revogação da prisão.
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