Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram
apresentados na manhã desta quinta-feira (4) ao protótipo da nova urna
eletrônica, criada para se adaptar ao voto impresso. A determinação de imprimir
o voto é da nova legislação aprovada pelo Congresso Nacional ((Lei nº 13.165/2015) e prevê a mudança a partir
das Eleições 2018. A estimativa é de que 35 mil urnas desse novo modelo sejam
utilizadas em todo o país já no próximo pleito.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Gilmar
Mendes, a Justiça Eleitoral precisou se adequar à imposição da legislação e,
por essa razão, desenvolveu um modelo mais moderno que também atenda às
necessidades do futuro, uma vez que a urna eletrônica já tem 20 anos e precisa
de constantes modificações.
Ele também falou sobre o custo dessa mudança e a
necessidade de ampliação gradual do projeto: “se fossemos substituir todas as
nossas urnas pelas novas, seria algo em torno de R$ 2 bilhões. Num momento de
entressafra em termos orçamentários, isso não é ideal”.
Por fim, o ministro Gilmar Mendes destacou que existe uma
“mística” sobre a possibilidade de fraude da urna eletrônica, mas os fatos
mostram que fraude nas eleições tem mais a ver com abuso de poder econômico e
não com questões ligadas ao processo eletrônico da urna ou da apuração de
votos.
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