O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em entrevista ao jornalista Water Santos, da Revista Nordeste, que está “doido para consertar o Brasil” e questionou o preconceito existente com os mais pobres e o Nordeste do país.
Ao iniciar a conversa, Lula lembrou que o atual prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), quando dirigia a Embratur, chegou a propor que a seca do nordeste e a miséria fosse transformada num ponto de atração turística.
O ex-presidente falou sobre a discriminação com os mais pobres. “Eles não aceitam que as pessoas do andar de baixo, subam para o andar de cima”.
“O que mais me assusta em todo esse processo de pobres e ricos, de nordeste e sudeste, é o preconceito que está estabelecido culturalmente na cabeça das pessoas. Ou seja, as pessoas não aceitam que as pessoas do andar de baixo subam um degrau. É porque tem um setor da classe media que pensa como se fosse rico. Isso é equívoco da classe média”, afirmou o ex-presidente.
Além disso, o petista comentou sobre os seus anos à frente da presidência do Brasil. “Não conheço ninguém que tratou todo mundo com igualdade de condições como eu tratei. (…) Foram 22 milhões de emprego criados em 12 anos do governo PT. Foi a maior política de inclusão social da história do país”, lembrou Lula.
O ex-presidente não garantiu se irá concorrer nas eleições de 2018, mas ressaltou: “Eu tô doido pra consertar o país”.
“Eu tenho a certeza absoluta que é possível consertar o Brasil e fazer esse país voltar a ser alegre”. “Não é possível que esse país esteja vivendo o que está vivendo. Não é possível a gente ver crianças pedindo esmola na janela de carro. Não é possível ter em dois anos 15 milhões de desempregados”, destacou Lula.
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