Os números do mercado de eventos no brasil continuam
impressionantes, apesar dos anos de aperto financeiro devido à crise. De acordo
com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), em pesquisa
realizada em parceria com o Sebrae, o mercado de eventos gerou em 2013, no
país, cerca de R$ 209,2 bilhões; a pesquisa aponta ainda que, naquele ano, 590
mil eventos nacionais e internacionais foram realizados no Brasil, sendo 95%
deles de âmbito nacional; Ao todo, 202,2 milhões de pessoas participaram; O segmento
gerou R$ 48,7 bilhões em impostos, 7,5 milhões de empregos diretos e indiretos
e representou 4,3% do PIB do país.
No primeiro semestre de 2015, o turismo de negócios e
eventos apresentou um aumento de 7,8% comparado ao mesmo período de 2014. O gasto
dos visitantes com hospedagem, transporte, serviços e outros somou R$ 6,95
bilhões de janeiro a junho deste ano no Brasil. Isso demonstra que, mesmo em
tempos de dificuldade, o número de eventos como feiras e exposições não
diminuirá, pois é neste momento que as organizações precisam investir na
divulgação de suas marcas (Fonte: Sebrae – Boletim da Inteligência/dez.2015).
O Nordeste ocupa a segunda posição no ranking dos eventos
de negócios no brasil, com uma fatia de 20% deste segmento, e faturamento superior
a R$ 28 bilhões por ano.
Para atrair os eventos de negócios, alguns equipamentos
são de suma importância, como aeroporto, centros de eventos com boas e variadas
capacidades, estrutura gastronômica da cidade, condições de deslocamento por
transporte público ou individual, e outras. É notório que algumas cidades
nordestinas, em especial as capitais, de olho neste precioso segmento, têm
investido em centros de convenções e demais espaços que possam atrair o
interesse das empresas organizadores dos eventos. A rede hoteleira desempenha
papel importantíssimo para que tais eventos ocorram, pois, em média, cerca de
20% deles são realizados em hotéis.
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