O reajuste nos preços de
planos de saúde individuais e familiares em até 10% foi publicado nesta quarta
(28) no Diário Oficial da União.
A medida, que atinge contratos
firmados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9.656/98, foi definida
pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e vale de maio deste ano até
abril de 2019. A nova cobrança começa a valer de acordo com o mês de
aniversário dos contratos, ou seja, o mês em que o serviço foi fechado.
Atualmente, a agência regula
cerca de 17% do total de 47,3 milhões de consumidores de planos de assistência
médica no Brasil, o que significa pouco mais de 8 milhões de usuários. Segundo a ANS, o percentual
autorizado é o máximo que pode ser aplicado. Dessa forma, as operadoras são
livres para adotar índices menores ou manter as mensalidades sem reajuste. O aumento previsto está acima
da projeção da inflação para 2018, que deve ficar abaixo de 4%.
Em nota, a Abramge (Associação
Brasileira de Planos de Saúde) disse que “os aumentos são necessários para
manter o atendimento das obrigações em dia, assim como a sustentabilidade
econômica do setor”. A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) não
se posicionou.
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