Um total de 158 membros da
Igreja Católica chilena, entre eles bispos, padres e leigos, são investigados
como autores ou cúmplices em casos de abuso sexual de menores e adultos durante
quase seis décadas, revelou nesta segunda-feira a Procuradoria Nacional. Os casos se referem a 144 investigações sobre fatos
ocorridos de 1960 até hoje e envolvem 266 vítimas, entre elas crianças e
adolescentes de ambos os sexos.
“Na grande maioria os fatos
denunciados correspondem a delitos sexuais cometidos por sacerdotes, párocos ou
pessoas vinculadas a estabelecimentos educacionais”, afirma o documento
apresentado pelo promotor Luis Torres.
Foram incluídos no levantamento quem formava parte do
clero, como bispos, sacerdotes, presbíteros ou diáconos, assim como “pessoas
pertencentes à vida consagrada”, como irmãos, monges, frades e religiosos.
O documento inclui ainda
“pessoas leigas que exerciam alguma função no âmbito eclesiástico”. Recentemente o papa Francisco
(foto) aceitou a renúncia de cinco bispos chilenos, quatro deles acusados como
encobridores de abuso sexual de sacerdotes.
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