Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) negou o rumor de que um tremor de terra, que foi registrado na segunda-feira, 5, na costa do Nordeste, poderia causar tsunamis no litoral potiguar e dos estados vizinhos.
O geofísico Eduardo Menezes, que faz parte da equipe do laboratório sismológico, explicou por que o risco não é real. Segundo Eduardo, o tipo de movimento das placas tectônicas foi o responsável por não criar qualquer risco. “Para que um tremor aconteça, seria necessário um movimento de subducção, onde uma placa tectônica se infiltra debaixo da outra. O movimento que ocorreu é transcorrente, onde os limites das placas tectônicas apenas deslizam”, afirmou o geofísico.
Além da movimentação tectônica, Eduardo Menezes contou que a magnitude do tremor, apesar de alta (5,8 graus na escala Richter), não seria suficiente para que um tsunami fosse formado. “A magnitude teria que ser de no mínimo 7,5 a 8 graus”, concluiu.
O LabSis/UFRN registrou, na última segunda-feira, 5, um tremor de 5,8 graus de magnitude na escala Richter na costa do estado. De acordo com o laboratório, o epicentro foi a 740 km de distância de Fernando de Noronha, 1.100 km de distância do litoral Potiguar e 100 km à Leste do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
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