O Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil. A capacidade instalada é para a produção de 4 gigawatts (GW), o que representa 28% da geração deste tipo de energia no Brasil, com 14,8 GW. São 151 parques instalados e mais de 1,5 mil aerogeradores em operação em cerca de 30 municípios potiguares. Os investimentos no setor movimentaram aproximadamente R$15 bilhões ao longo dos últimos 10 anos.
“Em torno de 30% de toda a contratação de mão de obra e serviços é feita na localidade de instalação do parque. Acrescenta-se que o ISS é substancial no período de construção dos parques eólicos, trazendo volume considerável de recurso ao município”, relata Darlan Santos.
Ainda segundo ele, o setor eólico fomentou um novo mercado de negócios no Rio Grande Norte, com empresas locais que surgiram ou se adequaram para prestar serviços e capacitar mão de obra para atuarem nos parques. “O Rio Grande do Norte é um dos mais atrativos para esse tipo de financiamento e há a continuidade da implantação de projetos para o estado para os próximos anos. Atento que se tratando de renováveis, o estado está apenas iniciando os projetos de geração fotovoltaica centralizada, o que vai contribuir de maneira significativa para todos os pontos listados acima”, encerra Darlan Santos.
Projetos para disputar leilão
Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia, o resultado do cadastramento de projetos a participarem do Leilão de Energia Nova A-6 de 2019, previsto para ser realizado em 17 de outubro, habilitou 329 projetos com oferta de 11.748 MW, apenas no Rio Grande do Norte. O Estado foi o segundo colocado em números de projetos e capacidade, e quem liderou foi a Bahia. No total, foram cadastrados 1.829 projetos, somando 100.874 MW de capacidade instalada.
O Leilão é destinado a empreendimentos de fontes eólica, solar fotovoltaica, termelétrica a biomassa, carvão mineral nacional e gás natural e hidrelétrica com capacidade instalada de 1 a 50 MW. Para o Leilão, destaca-se a grande quantidade de projetos cadastrados, a maior já registrada para os leilões de energia, com uma oferta de mais de 100 GW, sendo cerca de 41,7 GW de empreendimentos termelétricos a gás natural, 29,7 GW de empreendimentos fotovoltaicos e 25,1 GW de empreendimentos eólicos.
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