No último dia 19 de novembro, o governo anunciou a expansão do programa com o objetivo de promover mais acesso à informação, a pesquisas, a conteúdos globais e a conhecimentos educativos diversos, além do já desenvolvido pelas escolas. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a meta é disponibilizar internet de qualidade a 27,7 milhões alunos até o final do ano que vem. No início do mês, o programa contemplou 24,5 mil escolas urbanas.
Para isso, está previsto investimento de R$ 224 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A verba deve ser usada para contratar serviços de internet, implantar infraestrutura e/ou adquirir dispositivos eletrônicos. Além disso, outras 9,9 mil escolas – contempladas em 2018 – podem receber verba para manutenção dos serviços.
Entenda
Para ter acesso aos recursos, as secretarias municipais e estaduais de educação devem indicar as unidades escolares escolhidas até o dia 19 de dezembro pelo Sistema de Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Essa indicação será validada pelo FNDE. Depois da aprovação, as escolas selecionadas devem promover o chamado Plano de Aplicação Financeira.
Segundo informações da área de Educação da CNM, o plano deve contemplar informações basicamente sobre a previsão de aplicação dos recursos. Além disso, a entidade destaca os critérios definidos para participação das escolas, que são eles:
- Contar com, no mínimo, três computadores para os alunos;
- Ter pelo menos um computador de administrativo;
- Disponibilizar ao menos uma sala em funcionamento; e
- Atender mais de 14 alunos matriculados.
Novidade
Uma segunda etapa do programa para estender o benefício às escolas rurais deve ser lançada ainda este ano, com o nome Educação Conectada Rural. Poderão ser beneficiadas até oito mil escolas com internet via satélite. A iniciativa federal intenciona ainda viabilizar maior conhecimento aos docentes a partir da Plataforma Avamec, que é um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações formativas.
A plataforma disponibiliza cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio educacional à distância ao processo ensino-aprendizagem. Durante este ano, 100 mil professores concluíram cursos pela plataforma, segundo dados do próprio ministério. Saiba mais sobre o lançamento recente.
Da Agência CNM de Notícias, com informações do MEC
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