O fechamento das 24 plataformas no RN, ao longo deste mês, anunciado pela Petrobras, deve provocar uma queda de produção de até 4 mil barris por dia na Bacia Potiguar. Se levarmos em consideração os dados sobre a produção de petróleo no Estado divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) referentes aos meses de janeiro a fevereiro de 2020. O numero equivale a uma redução imediata de 11,56% da produção total do RN. O Estado será o mais afetado pelo projeto de “hibernação” das plataformas proposto pela empresa, e abriga 53,3% das plataformas que serão desativadas no mês de abril.
Nos dois primeiros meses de 2020, o RN produziu 2.126.683 barris. Sem a produção em mar (onde estão a maior parte das plataformas que serão fechadas pela empresa) a produção seria de 1.880.708. na prática, enquanto em fevereiro o Estado teve uma média de produção de 35.444 mil barris por dia, sem as plataformas em mar, esse número tende a cair para 31.345 mil barris diários (-11,56%). Os números estão disponíveis nos Boletins públicos divulgados no portal da ANP.
A queda de produção associada à queda do preço internacional no barril de petróleo terá impactos que ainda não foram mensurados na economia do RN, onde a produção de petróleo e gás correspondente a 40% do Produto Interno Bruto Industrial do Estado. “Com essa saída, ainda não é possível estimar o impacto econômico em números para o Estado, mas sabe-se que ele será significativo, não apenas na produção de riqueza direta, mas na arrecadação de royaties, servidão de passagem, tributos”, diz Rodolpho Vasconcelos, diretor do Sindipetro-RN.
Tribuna do Norte
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