Com a tradição de alinhar inovação, pioneirismo e excelência nos tratamentos, a Liga Norte Riograndense Contra o Câncer consegue mais um grande avanço na busca em oferecer o que há de melhor aos seus pacientes. Com um investimento de recursos próprios na ordem de R$ 12 milhões em equipamentos e instalações, a instituição adquiriu o Halcyon-E. Trata-se da máquina mais moderna existente no mercado para o tratamento em radioterapia, sendo o quarto em operação hoje no país, e o primeiro destinado a pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS.
“Trata-se de um novo acelerador linear que une a tecnologia mais moderna de irradiação à técnica mais precisa existente de localização diária, o IGRT ou radioterapia guiada por imagem, que gera um altíssimo grau de precisão. Com o Halcyon-E iremos reduzir drasticamente o tempo de tratamento dos pacientes, diminuindo sua exposição à radiação e consequentemente o número de sessões necessárias, aumentando as suas chances de recuperação e retorno mais rápido a sua rotina”, explica o radioterapeuta da Liga, Edilmar de Moura Santos.
Apropriado para tratamentos avançados de todos os tipos de câncer, a Liga começa a operar o novo aparelho em 10 dias. A nova tecnologia possibilitará sessões mais eficientes e rápidas, com maior conforto para os pacientes, ainda mais segurança, um melhor planejamento e agilidade no tratamento, sendo uma operação mais simples e intuitiva por parte dos profissionais.
“A tecnologia do Halcyon-E permite ao médico ter o controle real e exato da dosagem, possibilitando a aplicação de uma maior dose na área doente, poupando os tecidos saudáveis. Tratamentos que poderiam levar meses serão reduzidos para algumas semanas. Se pegarmos o câncer de mama como exemplo, que tem o tempo médio de tratamento de 33 dias úteis, com o Halcyon-E passará para 5 dias; o câncer de próstata cairá de 38 dias úteis em média para 20 dias. Já pacientes com metástase óssea terão seu tratamento reduzido de 20 para um dia”, afirma Edilmar de Moura Santos.
Com o investimento a instituição passa a ter condições de atender um número maior de pacientes e acelerar ainda mais o tratamento do SUS. “As aquisições representam tratamentos com tecnologia avançada e agilidade. É a realização de um sonho para nós que fazemos a Liga e um benefício incalculável para a população do RN”, Afirma Edilmar.
Sobre a Liga
Reconhecida pela democratização do acesso à oncologia de ponta, a Liga é formada atualmente por seis unidades, sendo uma de apoio humanitário: o Centro Avançado de Oncologia (CECAN), Hospital Dr. Luiz Antônio, Policlínica, Hospital de Oncologia do Seridó (em Caicó), a Escola de Oncologia e a Casa de Apoio Irmã Gabriela (unidade de apoio humanitário).
Sociedade civil sem fins lucrativos, a Instituição realiza por ano quase 1,5 milhão de procedimentos e destina 70% de seu atendimento a pacientes do SUS, como parte de sua missão de levar a melhor assistência oncológica a todos os cidadãos, independente da forma de acesso.
Ao longo de sua história, a Liga conseguiu alcançar um nível de excelência raro para uma instituição filantrópica, além de estar se reinventando e, com isso, conseguindo dar conta do vertiginoso crescimento da demanda. “Por sermos uma instituição filantrópica, tudo o que é arrecadado é reinvestido. Então, isso nos permite fazer coisas que uma instituição que visa o lucro não faria. Nosso endividamento é muito alto, mas temos conseguido administrar e fazer o que é preciso ser feito. É otimizando nossa receita e controlando cada despesa que conseguimos tratar da melhor forma possível todos os nossos pacientes”, afirma o superintendente da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, Dr. Roberto Sales.