A conta de luz dos brasileiros ficará levemente mais barata no mês de janeiro em comparação a dezembro, definiu a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A bandeira tarifária passa a ser a amarela neste mês, o que significa uma cobrança extra de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos.
Em dezembro, havia sido acionada a bandeira vermelha patamar 2, com uma tarifa extra de R$ 6,24 pela mesma quantidade de energia. O aumento, no mês passado, foi devido à queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia, antes diminuído pela pandemia da Covid-19.
Agora, a regressão à bandeira amarela se deve a previsões hidrológicas positivas para o período de janeiro, com sinalização de elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios do SIN (Sistema Interligado Nacional). Com isso, espera-se mais capacidade de produção de energia hidrelétrica e, logo, a queda no preço na conta de luz.
Esta é a segunda vez, desde o início da pandemia de Covid-19, que a Aneel decide acionar uma bandeira tarifária não isenta de cobrança. Em maio, a reguladora havia decidido manter a bandeira verde (sem cobrança extra) acionada até 31 de dezembro. No entanto, a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a volta do consumo de energia levaram ao acionamento da bandeira tarifária vermelha, que agora regrediu para a amarela.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no país.
Quando a produção nas usinas hidrelétricas (energia mais barata) está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.
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