Após acordo entre partidos, deputados aprovam reforma eleitoral sem o sistema majoritário, mas dão aval a alianças partidárias, classificadas pela oposição de "mal menor". Texto vai para 2º turno e depois para o Senado.
A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (11/08), após votação em primeiro turno no plenário, o chamado distritão e aprovou o retorno das coligações entre partidos em eleições para deputados e vereadores.
Após acordo entre a maioria dos partidos – de um lado, defensores do distritão, e do outro, a oposição –, os deputados aprovaram em plenário o texto-base por 339 a favor e 123 contra, mas com a retirada deste modelo eleitoral por meio de destaque.
A PEC previa para as eleições do ano que vem o chamado distritão puro. Trata-se de um sistema majoritário, no qual são eleitos os deputados federais e estaduais e vereadores mais votados em cada distrito eleitoral, sem levar em conta os votos recebidos por cada partido, como acontece no atual sistema proporcional. Esse sistema é usado atualmente na escolha de cargos do Executivo (presidente da República, governador e prefeito) e também para senador.
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