Artistas, parceiros de trabalho e admiradores da obra de Monarco se pronunciaram nas redes sociais prestando as últimas homenagens a ele que foi consagrado como baluarte da Portela. O cantor e compositor Hildemar Diniz, o Monarco, morreu neste sábado (11), aos 88 anos, vítima de complicações de uma cirurgia no intestino. Símbolo da Escola de Samba Portela, Monarco foi velado na quadra da escola, em Oswaldo Cruz, cercado por uma roda de samba. Um bandeira da agremiação foi colocada sobre o caixão. O velório começou às 11h, e o sepultamento ocorreu às 15h30 sob o hino da agremiação.
Histórico compositor da Portela, Monarco é autor de clássicos como "Passado de glória" e "Coração em desalinho". Além deixar um grande acervo de canções gravadas, ele também foi parceiro e inspiração para muitos artistas.
Marisa Monte, que gravou um disco em 1999 em homenagem à Portela, escreveu que Monarco "sempre foi um mestre nato" e "uma testemunha viva da história".
"A ele a gente recorria quando queria saber sobre os assuntos dos bambas. Um homem generoso e gentil. Um grande brasileiro. Nesse dia eu pude dizer o quanto o amo e digo agora que o amarei para sempre. Obrigada mestre, você viverá eternamente", disse a artista.
Paulinho da Viola, outro sambista ícone da Escola, contou que Monarco ajudou, com sua voz e consciência, "a escrever a história do samba e da Portela por mais de 60 anos". E concluiu, em luto: "Um grande artista e uma grande figura, com o coração do tamanho de um talento de valor imensurável. Perdemos hoje um grande baluarte".
Em suas redes sociais, Martinho da Vila escreveu: "Eu estou profundamente triste. Perdi um grande amigo, Monarco. Esteja na paz de Deus". Também abalada, a cantora e compositora Tereza Cristina agradeceu ao mestre. "Monarco me ensinou, me acolheu, me incentivou. Tô arrasada. baluarte", escreveu no Twitter.
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