Especialista esclarece as funções e os tipos de aparelhos e alerta para o uso sem indicação e acompanhamento profissional.
Muito mais que corrigir a posição dos dentes para fins estéticos, os aparelhos ortodônticos podem ter a importante função de melhorar a mastigação, a fala, a qualidade da respiração, entre outras.
As cinco categorias de aparelho
Preventivos: a finalidade aqui é evitar a chamada má-oclusão, a falta de encaixe perfeito entre as arcadas dentárias, que prejudica o desenvolvimento dos dentes. Para isso, trabalha-se na remoção de hábitos como chupar o dedo ou a colocação anormal da língua entre os dentes.
Interceptativos: a intenção é interromper processos da má-oclusão, com o objetivo de evitar problemas mais acentuados e eliminar as causas do problema.
Corretivos: nesse caso, a má-oclusão já está estabelecida e o propósito é tratá-la com o auxílio de aparelhos mais complexos.
Pré-protéticos: Tem como foco movimentar alguns dentes e assim possibilitar a confecção de próteses e implantes.
Orto-cirúrgicos: problemas mais sérios de má-oclusão associados à alteração na base óssea são tratados nesta categoria, unindo a ortodontia aos procedimentos cirúrgicos nos ossos da face.
Quem deve usar aparelhos
Pessoas de todas as idades podem usar aparelhos ortodônticos, com algumas limitações. Uma dessas restrições, por exemplo, está na situação do tecido do osso de suporte, pois o dente está ligado ao tecido ósseo e gengival. Problemas nessa área, como a periodontite, podem afetar o uso. Porém, cada caso tem suas particularidades, que devem ser avaliadas por um profissional.