O movimento reflete a queda generalizada na taxa de desocupação no último ano, que, de abril a junho, foi de 9,3%, uma queda de 1,8 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre do ano (11,1%). A maior queda foi em Pernambuco, com recuo de 3,5 p.p. na comparação trimestral. Na sequência, vêm Tocantins, Alagoas, Pará, Piauí e Acre, com quedas de cerca de 3 p.p..
As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Na comparação anual, todas as 27 unidades federativas tiveram “queda significativa da taxa de desocupação”, disse o instituto. O índice nacional estava em 14,2% há um ano.
No Rio Grande do Norte, segundo a pesquisa, a taxa de desemprego caiu de 14,1% no primeiro trimestre do ano para 12% no segundo trimestre. As maiores taxas de informalidade foram registradas no Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%). Já as menores ficaram com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%). A taxa geral no Brasil é de 40%.
Santa Catarina também apresenta a maior taxa de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, com 87,4%, seguido de São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%). As menores são do Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%). No Brasil, de form a geral, 73,3% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada no segundo trimestre.
Por regiões, as menores taxas são do Norte (58,4%) e Nordeste (56,8%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no país.
Estimado em R$ 2.652, o rendimento médio real mensal habitual ficou estável do primeiro para o segundo trimestre do ano.
Na comparação com o segundo trimestre de 2021, quando era de R$ 2.794, porém, o valor registra queda de 5,1%. Por essa comparação, as regiões com maiores quedas são Nordeste, Sul e Sudeste.
A taxa de desocupação por gênero foi de 11,6% para mulheres no segundo triestre ante 7,5% para homens. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou em 11,3% para pretos, pardos, em 10,8% e em 7,3% para brancos, abaixo da média nacional (9,3%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%).
CNN Brasil