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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

ECONOMIA - Taxa de desemprego no Brasil é de 7,6%; subutilização chega a 17,5%


A taxa de desocupação (7,6%) no trimestre encerrado em outubro de 2023 recuou -0,3 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de maio a julho de 2023 (7,9%) e caiu 0,7 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2022 (8,3%). Foi a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2015.

A população desocupada (8,3 milhões) recuou 3,1% (menos 261 mil pessoas) no trimestre e 8,5% (menos 763 mil) no ano. Foi menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.

A população ocupada (100,2 milhões) foi recorde da série histórica iniciada em 2012 e ultrapassou os 100 milhões de trabalhadores pela primeira vez, crescendo 0,9% no trimestre (mais 862 mil) e 0,5% (mais 545 mil) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,2%, crescendo 0,4 p.p. frente ao trimestre de maio a julho (56,9%) e ficando estável na comparação anual.

A taxa composta de subutilização (17,5%), recuou 0,3 p.p. frente ao trimestre encerrado em julho (17,7%) e caiu 2,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (19,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015.

Já população subutilizada (20,0 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e recuou 11,6% no ano. É o menor contingente desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016.

Subocupações

De acordo com o IBGE, a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) cresceu 5,6% (mais 287 mil) no trimestre e caiu 9,1% (menos 546 mil) no ano. Já a população fora da força de trabalho (66,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 2,7% (mais 1,7 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.

A população desalentada (3,4 milhões) caiu 6,0% ante o trimestre anterior (menos 220 mil pessoas) e 17,7% (menos 741 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em agosto de 2016.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,1%) caiu 0,2 p.p. no trimestre (3,3%) e recuou 0,6 p.p. no ano (3,7%).

Carteira

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 37,6 milhões, com alta de 1,7% (mais 620 mil) no trimestre e de 2,7% (mais 992 mil) no ano. É o maior contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2014. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas) cresceu 1,3% (mais 317 mil) frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.

O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de empregadores (4,2 milhões) e a de empregados no setor público (12,1 milhões).

A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 39,2 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2% no trimestre anterior e 39,1% no mesmo trimestre de 2022.

Renda

O rendimento real habitual (R$ 2.999) cresceu 1,7% no trimestre e 3,9% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 295,7 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,6% frente ao trimestre anterior e 4,7% na comparação anual.

No trimestre móvel de agosto a outubro de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 108,5 milhões de pessoas, crescendo 0,6% (mais 601 mil) frente ao trimestre de maio a julho de 2023 e ficando estável no ano.

Frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento no número de ocupados do grupamento de atividade dos Transporte, armazenagem e correio (3,2%, ou mais 172 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2022, houve alta em: Transporte, armazenagem e correio (5,4%, ou mais 283 mil pessoas), Alojamento e alimentação (7,0%, ou mais 365 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,2%, ou mais 508 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou mais 439 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,0%, ou menos 351 mil pessoas).

Quanto ao rendimento médio real habitual (R$ 2.999), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos: Indústria (4,7%, ou mais R$ 132) Transporte, armazenagem e correio (4,1%, ou mais R$ 110) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,9%, ou mais R$ 78). E houve redução em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,3%, ou menos R$ 63) e Serviços domésticos (2,1%, ou menos R$ 24).

Já na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2022, houve aumento nas categorias: Indústria (6,6%, ou mais R$ 182), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%, ou mais R$ 107), Alojamento e alimentação (9,9%, ou mais R$ 179), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,1%, ou mais R$ 165) e Serviços domésticos (2,5%, ou mais R$ 27). Houve redução apenas no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,8%, ou menos R$ 92).

Entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, houve alta no rendimento médio real habitual apenas na categoria Empregado com carteira de trabalho assinada (2,1%, ou mais R$ 58). Por outro lado, houve redução na categoria de Trabalhador doméstico (2,1%, ou menos R$ 24).

Frente ao mesmo período do ano anterior, houve aumento nas seguintes posições na ocupação: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,5%, ou mais R$ 67), Empregado sem carteira de trabalho assinada (5,8%, ou mais R$ 110), Trabalhador doméstico (2,5%, ou mais R$ 27), Empregador (12,9%, ou mais R$ 891) e Conta própria (5,5%, ou mais R$ 127).

Tribuna do Norte com informações do IBGE

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