A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN) celebrou os dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, o estado do Rio Grande do Norte apresentou um grande crescimento no setor varejista durante os primeiros cinco meses de 2024, superando em mais de dez vezes o desempenho do mesmo período em 2023.
O varejo no estado registrou um aumento de 7,4% em maio, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, mantendo uma tendência positiva pelo quinto mês consecutivo. Esse desempenho supera a média nacional de crescimento, que foi de 5%.
Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio, avaliou que os resultados refletem uma robustez nos diversos setores do varejo. “Temos verificado um desempenho consistente ao longo dos meses, o que nos sugere uma tendência de crescimento sustentável para o restante do ano. No acumulado de janeiro a maio, atingimos 6,8% de crescimento no Estado, um resultado muito superior ao mesmo período de 2023 (0,6%). Esse crescimento supera a média nacional de 4,8%. São números que colocam o RN como um dos destaques na recuperação econômica do varejo brasileiro, confirmando aquilo que defendemos no ano passado, ao longo da discussão para manutenção do modal do ICMS em 18%”, afirmou Queiroz.
Entre as atividades com desempenho positivo, estão: Hipermercados e supermercados (+10,5%)
Artigos farmacêuticos e de perfumaria (+13,6%) Veículos e peças (+10,6%)
Geração de empregos
Além do crescimento nas vendas, a Fecomércio também ressaltou o bom desempenho do comércio na geração de empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que o segmento do comércio no RN recuperou mais de 400 vagas formais de emprego em maio e, no acumulado do ano, já gerou cerca de sete vezes mais empregos, passando de 183 postos de trabalho em 2023 para 1.253 em 2024.
Marcelo Queiroz atribuiu esse resultado a diversos fatores. “Há diversos fatores que influenciam neste resultado, mas claramente há um círculo virtuoso criado pela abertura de mais vagas de emprego e aumento dos salários médios, associado ao crédito mais farto e amplo que vem sendo distribuído no país de uma maneira geral”, analisou o presidente da Fecomércio.
OPOTI
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