O valor total da transação, conforme o documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (10), é de US$ 15 milhões (cerca de R$ 87,1 milhões na cotação atual), sendo US$ 600 mil desembolsados na assinatura do contrato, US$ 2,9 milhões a serem pagos no fechamento da transação e US$ 8 milhões a serem pagos em duas parcelas 12 e 24 meses após o fechamento da transação.
O pagamento dos US$ 3,5 milhões restantes ocorrerá em até oito anos, em formato de percentual da produção dos campos, com garantia firme — compra de bens ou serviços, sem possibilidade de cancelamento ou modificação sem penalidades — de pagamento.
De acordo com a Brava Energia, as concessões envolvidas na transação registram uma produção média diária de aproximadamente 250 barris de óleo equivalente em 2024. Vale lembrar que a conclusão da transação está sujeita a condições precedentes, sendo a principal a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a Brava, a transação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, concentrando esforços em ativos de maior prioridade em termos de retorno ajustado a riscos, crescimento e opcionalidades.
Além dos valores monetários envolvidos, o comunicado destaca dois pontos previstos em contrato. O primeiro deles é que todo o óleo produzido durante o período de transição seja vendido para a refinaria da Brava Energia e sua geração de caixa abatida do valor a transação.
Além disso, o consórcio comprador deve assumir a responsabilidade pelo abandono do ativo estimado em aproximadamente US$ 21 milhões pela companhia.
96FM
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