Quem mais gastou em janeiro?
O deputado Benes Leocádio (União) foi o parlamentar que mais utilizou a cota, totalizando R$ 47.020,25. Seus maiores gastos incluíram R$ 15.838,57 para manutenção do escritório parlamentar, R$ 12,7 mil em aluguel de veículos e R$ 11 mil em divulgação da atividade parlamentar. Além disso, destinou R$ 3.616,09 a combustíveis e R$ 3.555,40 a passagens aéreas.
Em seguida, aparece o deputado General Girão (PL), com despesas de R$ 45.499,87. Ele direcionou R$ 14.721,83 para escritório parlamentar, R$ 12,7 mil para locação de veículos e R$ 10 mil para divulgação parlamentar. Também gastou R$ 7.060,30 em passagens aéreas e R$ 606,67 em combustíveis, além de valores menores com táxi, pedágio e segurança.
A deputada Natália Bonavides (PT) foi a terceira que mais utilizou a cota, totalizando R$ 39.499,53. Seus principais gastos foram R$ 15.313,31 para manutenção de escritório, R$ 12.863,94 em divulgação parlamentar e R$ 4.604,05 em aluguel de veículos. Outros custos incluíram combustíveis (R$ 3.403,56), segurança (R$ 1.462,16) e telefonia (R$ 778,41).
Outros deputados e suas despesas
O deputado Robinson Faria (PL) utilizou R$ 24.287,19, sendo R$ 10.458,42 apenas com passagens aéreas. Ele também destinou R$ 7,5 mil ao aluguel de veículos e R$ 4.067,57 a combustíveis.
A deputada Carla Dickson (União), que assumiu a vaga de Paulinho Freire, gastou R$ 25.847,29, incluindo R$ 12,6 mil em locação de veículos, R$ 6.181,00 para divulgação parlamentar e R$ 4.471,10 para manutenção de escritório.
O deputado João Maia (PP) usou R$ 19.572,97, com destaque para R$ 12 mil em locação de veículos e R$ 3.223,02 em combustíveis.
Já Sargento Gonçalves (PL) gastou R$ 19.080,81, sendo a maior parte em passagens aéreas (R$ 16.710,82).
O deputado que menos utilizou a cota foi Fernando Mineiro (PT), com R$ 5.192,63, destinando R$ 3.040,00 para manutenção de escritório e R$ 1.451,95 para aluguel de veículos.
Gastos durante o recesso levantam questionamentos
Apesar de a cota parlamentar ser um recurso destinado a cobrir despesas relacionadas ao exercício do mandato, sua utilização em um período sem atividades legislativas presenciais levanta dúvidas sobre a necessidade e a justificativa para esses gastos.
Entre os principais questionamentos estão o uso de passagens aéreas e locação de veículos em um mês sem sessões parlamentares, além dos valores destinados à divulgação da atividade parlamentar.
A transparência sobre a aplicação desses recursos é fundamental para que a sociedade possa acompanhar como os deputados utilizam verba pública e garantir que os gastos sejam realmente necessários ao exercício do mandato.
blogdodina
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